Pesquisadores belgas divulgaram o sucesso na extração de células-tronco sem a destruição do embrião. Em geral, as células-tronco são extraídas no quinto dia do desenvolvimento do embrião, importando na sua destruição. Com esse novo método divulgado pela clínica de fertilidade da Universidade Ziekenhuis, de Bruxelas, as células-tronco são retiradas no segundo dia de desenvolvimento do embrião, o que permite que o embrião continue se desenvolvendo mesmo após a extração.
Esta medida faz com que, teoricamente, as pesquisas possam ser realizadas nos países em que se entende que a destruição do embrião equivale à destruição da vida. Entretanto, dissemos “teoricamente” pois resta-nos, ainda, uma questões de cunho ético que, embora de difícil superação, pode levar a conclusões opostas: qual é o momento em que a vida surge?
Embora o anúncido da universidade belga represente inegável avanço, devemos ter em conta, agora, algumas questões éticas: até que ponto vai o limite de tais pesquisas, tendo em vista os princípios básicos da vida humana? Até que ponto a modificação no método de extração das células-tronco, sem a destruição do embrião, deve ser eticamente aceita? Ou, ainda, o que acontecerá com o embrião que, embora não destruído, continuará com seu desenvolvimento?
A resposta a tais questões, por certo, não serão conclusivas; mas é somente a partir delas que poderemos estabelecer alguns consensos sobre a matéria.
Para saber mais:
Esta medida faz com que, teoricamente, as pesquisas possam ser realizadas nos países em que se entende que a destruição do embrião equivale à destruição da vida. Entretanto, dissemos “teoricamente” pois resta-nos, ainda, uma questões de cunho ético que, embora de difícil superação, pode levar a conclusões opostas: qual é o momento em que a vida surge?
Embora o anúncido da universidade belga represente inegável avanço, devemos ter em conta, agora, algumas questões éticas: até que ponto vai o limite de tais pesquisas, tendo em vista os princípios básicos da vida humana? Até que ponto a modificação no método de extração das células-tronco, sem a destruição do embrião, deve ser eticamente aceita? Ou, ainda, o que acontecerá com o embrião que, embora não destruído, continuará com seu desenvolvimento?
A resposta a tais questões, por certo, não serão conclusivas; mas é somente a partir delas que poderemos estabelecer alguns consensos sobre a matéria.
Para saber mais:
- Folha ciência
- Observatório de Políticas Públicas Ambientais da América Latina e Caribe
- Universitair Ziekenhuis Brussel (em francês)
Escrito por Carlos Eduardo Bistão Nascimento
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